terça-feira, 23 de maio de 2017

Doçaria Conventual

A doçaria conventual tem um lugar de relevo na Carta do Restaurante Panorama.

Esta é talvez a doçaria Portuguesa de excelência, intitulou-se doçaria conventual porque eram os doces confeccionados nos conventos e caracterizam-se por serem, na sua maioria, compostos por grandes quantidades de açúcar e gemas de ovos.

Com origem no século XV, na mesma altura em que o açúcar entrou na tradição gastronómica dos conventos onde até à data o principal adoçante até esta altura era o mel, e apesar de o açúcar ser considerado um ingrediente vulgar permitiu a criação de várias “caldas” ainda hoje usadas. 

Os conventos eram à data compostos na sua maioria por população feminina que em muito casos que não tinham escolhido o a vida conventual por fé, mas sim por imposição social, e para se entreterem durante o interminável tempo claustral, dedicavam-se à confecção de doces que foram aperfeiçoando.

Com o passar dos séculos, e especialmente a partir de 1834 quando foi decretada a extinção das Ordens Religiosas em Portugal, as freiras e monges viram-se confrontados com a necessidade de angariarem dinheiro para o seu sustento e assim o destino dos doces conventuais era a venda nos vilarejos das redondezas do convento onde eram criados, e assim aos pouco os segredos da confecção dos doces conventuais foi passando das freiras para as mulheres com quem tinham um contacto próximo.

A lista de doces conventuais é extensa e abrange todas as regiões de Portugal, o Restaurante Panorama na sua sobremesa Trilogia de Doces Conventuais incluiu o toucinho-do-céu originário de Trás-os-Montes, as encharcadas provenientes do Alentejo e da nossa região os tradicionais pastéis de Tentúgal.

Esta é mais uma razão para vir conhecer a Carta do Restaurante Panorama.

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